Nossa proposta é uma iniciativa que vai além dos muros da universidade para mostrar que esses espaços podem ser ocupados por todos. Utilizamos várias ferramentas para atingir o nosso propósito: jornadas de divulgação científica, feiras de ciência, ciência na praça, oficinas de capacitação e mão na massa para professores e estudantes, visitas em escolas.

Vamos falar um pouco de como a cultura maker pode ser desenvolvida como uma ferramenta poderosa na educação. Levamos a ciência para as crianças mostrando o que fazemos dentro da universidade e que os conhecimentos das comunidades em que elas estão inseridas devem ser valorizados para despertar a curiosidade dos jovens na solução de problemas atuais. Através de experimentos simples e de baixo custo usando materiais que seriam descartados, procuramos mostrar que a ciência é divertida e ao mesmo tempo muito útil na solução de problemas do cotidiano.

Além disso, essa iniciativa também tem um foco pensado na falta de representatividade de mulheres e meninas na ciência. Durante as jornadas de divulgação científica ou em laboratórios específicos os alunos podem encontrar instrumentos e equipamentos que estimulam a curiosidade, o desenvolvimento intelectual e a criatividade. Impressoras 3D, tecnologia, robótica, equipamentos de programação, experimentos diversos e multidisciplinares entre outros elementos podem incentivar o desejo de aprendizado e contribuir para a aprendizagem de cada estudante. Não queremos que os estudantes sejam especialistas, mas propor desafios que trazem a cultura de experimentação, e despertem a curiosidade na busca de soluções e inovações.

Zélia Ludwig apresentará as realizações da equipa formada com Valdemir Ludwig, Rodrigo Alves Dias, Eloi César Teixeira e Marcos Escher

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